Sob convicção
verdadeira, não há nenhum conforto em pensar que o assassino cometeu um pecado
maior do que o meu – essa é uma visão natural e não espiritual. O homem levado
a convicção verdadeira para de pensar dessa forma. Paulo está tão ciente de sua
pecaminosidade que ele não poderia conceber alguém no mundo pior do que ele.
Era o Fariseu no templo
que agradeceu a Deus por ele não ser como os outros homens – e ele podia ver em
sua visão periférica o publicano ali perto. Ele era melhor, muito melhor do que
aquele homem, ele achava. Temos a tendência natural em olhar pessoas vivendo
uma vida mais imoral e depravada que a nossa e na comparação agimos como o
fariseu. Aquela oração era um escárnio ao Deus Santo. Quando Deus mostra a nós
mesmos o nosso coração, inclinamos nossa cabeça e clamamos com dor: “Sê
propício a mim Pecador”.
O “principal dos
pecadores” (1 Timóteo 1.15) é como Paulo se autonomeou. Ele não encomendou uma
instituto de pesquisa ou contratou uma empresa de detetives para chegar a essa
conclusão. Essa não é uma afirmação científica.
Paulo não mandou
investigar os registros de todos os atos pecaminosos de todos os habitantes do
mundo e depois gastou anos comparando-se a eles cuidadosamente e então chegou a
conclusão: “Eu sou o principal dos pecadores!” – Não!
O que Deus está nos
ensinando é que quando o homem chega a uma verdadeira convicção produzida pelo
Espírito Santo, ele para de fazer comparação entre si e o mundo inteiro. Quando
alguém pensa em relação aos seus pecados que eles apesar de tudo se comparado
ao pecado de outros são menores, certamente não estão sob convicção bíblica,
convicção do Espírito Santo.
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