“Porque o fim da lei é Cristo para justiça de todo aquele que crê”.
(Rm 10. 5)
Devemos manter bem firme a
posição de que a fé, sem qualquer cooperação de obras ou merecimento humano,
reconcilia o homem com Deus e o torna justo, como Paulo diz aos romanos (3.28):
“Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé, independentemente das
obras da lei”. Este e outros versículos que ensinam a mesma coisa devem ser
mantidos e sobre eles devemos nos basear com toda firmeza, a saber, que o
perdão de pecados e a justificação são apropriados pela fé somente, ficando de
todo excluídas as obras.
Considere a comparação que
Cristo faz em Mateus 7.17: “Toda árvore boa produz bons frutos, porém, a árvore
má produz frutos maus”. Aqui, você percebe que não são os frutos que tornam a
árvore boa. A árvore, sem e antes de produzir qualquer fruto, tem que ser boa
ou deve ser tornada boa para que possa produzir bons frutos.
Assim também é a pura verdade
que o homem precisa ser justo, sem a participação de boas obras, antes de
praticar boas obras.
Dessa forma está
definitivamente provado que precisa haver algo maior e mais precioso do que
quaisquer boas obras para tornar o homem justo e bom antes de ele poder fazer o
que é bom, da mesma forma como ele precisa, antes de mais nada, ter saúde
física antes de trabalhar e realizar um bom serviço. Esta coisa grande e
preciosa é a nobre palavra de Deus em Cristo. Quem ouve esta mensagem e nela
crê, esse se torna santo e justo através dela. Por isso ela também é chamada
palavra da vida, palavra da graça, palavra do perdão. Quem, porém, não ouve
esta mensagem, nem crê, esse, de forma alguma, pode ser salvo.
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