- Aqui está uma pergunta
trivial que você pode fazer a amigos no seu próximo jantar festivo: De todas as
canções já escritas, qual foi gravada o maior número de vezes pelo maior número
de diferentes artistas vocais? A resposta, como você pode esperar do assunto
deste capítulo, é Amazing Grace, o clássico hino cristão escrito em 1779 pelo
comerciante de escravos transformado em pregador, John Newton:
Amazing Grace!
How sweet the sound
That saved a wretch like me!
I once was lost but now am found,
Was blind, but now I see.
A graça surpreendente
surpreende mesmo. E a coisa mais surpreendente no universo, mais até mesmo que
neutrons e neutrinos, quarks e quasars e buracos negros. Mas como todas as
coisas familiares, a graça perdeu sua habilidade de cativar a maioria das
pessoas. Em vez disto, como o teólogo J. I. Packer observou, a graça
surpreendente tem se tornado para muitas pessoas uma "graça
enfadonha".
Como pode ser isto? Como pode
um tema que era uma doutrina cardeal da Reforma Protestante e que emocionou o
povo cristão por séculos ser tido como enfadonho? Se você conversar com pessoas
da igreja acerca do orçamento para o próximo ano, você os verá interessados.
Você pode deixá-los interessados em programas sociais ou na construção de uma
nova adição à ala de educação. Você pode conversar com eles sobre os últimos
pontos de beisebol (futebol) ou sobre as listas de Wall Street (Economia) ou
política nacional. Mas tente discutir a graça de Deus e você descobrirá que
eles estarão subitamente num campo de discurso bem além de suas capacidades.
Eles não vão contradizer. Eles ouvirão. Mas não terão nada a contribuir.
Freqüentemente você encontrará apenas olhares de incógnita. O que teria causado
tamanha indiferença, até entre membros de igreja?
Packer sugere que é a falha em
entender e "sentir no próprio coração" quatro grandes verdades que a
doutrina da graça pressupõe:
1) a pecammosidade do pecado;
2) o julgamento de Deus;
3) a inaptidão do homem; e
4) a liberdade soberana de
Deus.
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